"Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."
domingo, 27 de maio de 2007
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim, amém.
“Se for possível, manda-me dizer:
- É lua cheia. A casa está vazia –
Manda-me dizer, e o paraíso
Há de ficar mais perto, e mais recente
Me há de parecer teu rosto incerto.
Manda-me buscar se tens o dia
Tão longo como a noite.
Se é verdade
Que sem mim só vês monotonia.
E se te lembras do brilho das marés
De alguns peixes rosados
Numas águas
E dos meus pés molhados,
manda-me dizer:
- é lua nova –
e revestida de luz te volto a ver.”
domingo, 20 de maio de 2007
Trocando em miúdos
Ela e seu penar
Ela e sua janela, querendo
Com tanto velho amigo
O seu amor num bar
Só pode estar bebendo
Mas outra morena
Joga um novo aceno
E uma jura fingida
E ela vai talvez
Viver duma vez
A vida
Lágrima.
Emfim elas voltaram.
Após anos vagando em um deserto árido
Gotas salgadas e espessas escorrem pelo meu rosto.
Poucas, densas
Duras e pesadas
Pensava já não ser capaz. Engano meu...
Não sou tão diferente assim
Sinto o palpitar dolorido dentro do peito como todos.
Igual, exatamente igual
Não peço que me aceites,
Apenas respeite um ser humano que ama, deseja e sofre igual, mas de forma diferente.
Quero colo, como sempre...
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Sabia... sem nunca ter visto.
Momento na janela:
“Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica
é uma conseqüência de estar mal disposto.”
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Homens.. sempre incovenientes.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Poema à boca fechada.
Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.
Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.
Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.
Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.
Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.
domingo, 13 de maio de 2007
Eu digo e ela não acredita...
"Amaram o amor urgente
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade
Distante do mar
Amaram o amor serenado
Das noturnas praias
Levantavam as saias
E se enluaravam de felicidade
Naquela cidade
Que não tem luar
Amavam o amor proibido
Pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta
Grávida de lua
E outra andava nua
Ávida de mar"
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade
Distante do mar
Amaram o amor serenado
Das noturnas praias
Levantavam as saias
E se enluaravam de felicidade
Naquela cidade
Que não tem luar
Amavam o amor proibido
Pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta
Grávida de lua
E outra andava nua
Ávida de mar"
Dessa estrada que vai do nada ao nada...
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Retrato
terça-feira, 8 de maio de 2007
Opostos que se cruzam
segunda-feira, 7 de maio de 2007
O seu perfume inebriante perdura um instante...
terça-feira, 1 de maio de 2007
Desmemoriados..
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