quarta-feira, 25 de julho de 2007

Teu desejo, meu melhor prazer


"Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo."

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Ele existe.


O amor é a poesia dos sentidos.

Ou é sublime, ou não existe.

Quando existe, existe para todo o sempre

e aumenta cada vez mais.

terça-feira, 17 de julho de 2007

A Cor do Invisível.


A verdadeira arte de viajar

"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa, Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo. Não importa que os compromissos, as obrigações, estejam ali... Chegamos de muito longe, de alma aberta e o coração cantando!"

segunda-feira, 16 de julho de 2007

UmA DeLíciA. **the L soundtrack""



I terribly miss you....more than you'll ever know.
You've got to come back somehow.
You've got to come back somehow.
Can't move on... but I can't go home
and I'm not so strong... but I'll make my way
to the place I know
inside my heart where I used to go
to get brave and....

gotta find my way back home.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Amo


Se o dia tivesse 72 horas talvez eu conseguisse fazer tudo.
Mas sempre falta algo.
Pra alguém.
E sobra muito pra mim e pro meu querer.
Meu bem-querer..
Mal respiro sem pensar-te..
Querer-te..
Estás comigo todo tempo
Esse mesmo tempo que é curto,
Que voa quando estou contigo
E que não passa nunca quando não estás.
Almas...
Se existem, encontrei meu par
Se não, encontrei um ser lindo
Para amar até o fim dos dias.

Quintana


"Para sempre é muito tempo.

O tempo não pára!

Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo..."

quinta-feira, 7 de junho de 2007

LEt's take a train!


A sillouete, a glow
A tale of passion
I close my eyes (full flaps downs)
You hold me tight
We touch the ground
Izabella
Our hopes are riding over the city
We search the busy streets
We're not alone here
The city lights flare my desire
A million tears won't quench the fire
And if it starts to rain
We'll take a train

domingo, 27 de maio de 2007

Daí Vovó me disse:


"Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade."

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Essa loucura roubada que não desejo a ninguém a não ser a mim, amém.


“Se for possível, manda-me dizer:
- É lua cheia. A casa está vazia –
Manda-me dizer, e o paraíso
Há de ficar mais perto, e mais recente
Me há de parecer teu rosto incerto.
Manda-me buscar se tens o dia
Tão longo como a noite.
Se é verdade
Que sem mim só vês monotonia.
E se te lembras do brilho das marés
De alguns peixes rosados
Numas águas
E dos meus pés molhados,
manda-me dizer:
- é lua nova –
e revestida de luz te volto a ver.”

domingo, 20 de maio de 2007

Trocando em miúdos

Ela e seu castigo
Ela e seu penar
Ela e sua janela, querendo
Com tanto velho amigo
O seu amor num bar
Só pode estar bebendo
Mas outra morena
Joga um novo aceno
E uma jura fingida
E ela vai talvez
Viver duma vez
A vida

Lágrima.


Emfim elas voltaram.
Após anos vagando em um deserto árido
Gotas salgadas e espessas escorrem pelo meu rosto.
Poucas, densas
Duras e pesadas
Pensava já não ser capaz. Engano meu...
Não sou tão diferente assim
Sinto o palpitar dolorido dentro do peito como todos.
Igual, exatamente igual
Não peço que me aceites,
Apenas respeite um ser humano que ama, deseja e sofre igual, mas de forma diferente.
Quero colo, como sempre...

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Sabia... sem nunca ter visto.


Momento na janela:

“Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica
é uma conseqüência de estar mal disposto.”

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Homens.. sempre incovenientes.


"Acorda amor
Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão de escada
Fazendo confusão, que aflição
São os homens
E eu aqui parada de pijama
Eu não gosto de passar vexame
Chame, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão"

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Poema à boca fechada.


Não direi:
Que o silêncio me sufoca e amordaça.
Calado estou, calado ficarei,
Pois que a língua que falo é de outra raça.

Palavras consumidas se acumulam,
Se represam, cisterna de águas mortas,
Ácidas mágoas em limos transformadas,
Vaza de fundo em que há raízes tortas.

Não direi:
Que nem sequer o esforço de as dizer merecem,
Palavras que não digam quanto sei
Neste retiro em que me não conhecem.
Nem só lodos se arrastam, nem só lamas,
Nem só animais bóiam, mortos, medos,
Túrgidos frutos em cachos se entrelaçam
No negro poço de onde sobem dedos.

Só direi,
Crispadamente recolhido e mudo,
Que quem se cala quando me calei
Não poderá morrer sem dizer tudo.

domingo, 13 de maio de 2007

Eu digo e ela não acredita...


"Amaram o amor urgente
As bocas salgadas pela maresia
As costas lanhadas pela tempestade
Naquela cidade
Distante do mar
Amaram o amor serenado
Das noturnas praias
Levantavam as saias
E se enluaravam de felicidade
Naquela cidade
Que não tem luar
Amavam o amor proibido
Pois hoje é sabido
Todo mundo conta
Que uma andava tonta
Grávida de lua
E outra andava nua
Ávida de mar"

Dessa estrada que vai do nada ao nada...


"...Encher de vãs palavras muitas páginas
E de mais confusão as prateleiras.
Tropeçavas nos astros desastrada
Mas pra mim foste a estrela entre as estrelas..."

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Retrato


"Sou meu próprio líder: ando em círculos
Me equilibro entre dias e noites
Minha vida toda espera algo de mim
Meio-sorriso, meia-lua, toda tarde"

terça-feira, 8 de maio de 2007

Opostos que se cruzam


"Mas há a vida

que é para ser intensamente vivida,

há o amor.

Que tem que ser vivido até a última gota.

Sem nenhum medo.

Não mata."

segunda-feira, 7 de maio de 2007

O seu perfume inebriante perdura um instante...


"Disse o campônio a sua amada
Minha idolatrada diga o que quer?
Por ti vou matar, vou roubar
Embora tristezas me causes mulher
Provar quero eu que te quero
Venero teus olhos teu porte, teu ser
Mas diga tua ordem espero
Por ti não importa matar ou morrer.."

terça-feira, 1 de maio de 2007

Desmemoriados..


"Tateio. E a um só tempo vivo
E vou morrendo. Entre terra e água
Meu existir anfíbio. Passeia
Sobre mim, amor, e colhe o que me resta:
Noturno girassol. Rama secreta.
(...)"

segunda-feira, 30 de abril de 2007

AMOR.


Leve como leve pluma

Muito leve leve pousa

Muito leve leve pousa

Na simples e suave coisa

Suave coisa nenhuma

Suave coisa nenhuma

Sombra silêncio ou espuma

Nuvem azul que arrefece

Simples e suave coisa

Suave coisa nenhuma

Que em mim amadurece

sábado, 28 de abril de 2007

Nunca se adivinharia nela um anseio...


"Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre. Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se pode­ria contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma."

sexta-feira, 27 de abril de 2007

O amor é tudo, o diabo quer chamego.


"O que ninguém me dá, eu pego e danço em cima
O que ninguém explica, o que ninguém revela
O que ninguém me disse, o que ninguém me dá
O que ninguém me ensina, o que ninguém me livra
O que ninguém me entrega, é certo, Deus dará..."

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Estrangeiro


E eu menos a conhecera mais a amara?
Sou cego de tanto vê-la, te tanto tê-la estrela
O que é uma coisa bela?
Em que se passara passa passará o raro pesadelo
Que aqui começo a construir sempre buscando o belo e o amargo
É chegada a hora da reeducação de alguém
Do Pai do Filho do espirito Santo amém
O certo é louco tomar eletrochoque
O certo é saber que o certo é certo
A fêmea adulta branca sempre no comando
E o resto ao resto, o sexo é o corte, o sexo
Reconhecer o valor necessário do ato hipócrita
E eu, menos estrangeiro no lugar que no momento
Sigo mais sozinho caminhando contra o vento
E entendo o centro do que estão dizendo
E eu vou e amo o azul, o púrpura e o amarelo
E entre o meu ir e o do sol, um aro, um elo...

segunda-feira, 23 de abril de 2007

"Quem mais demora a prometer é mais fácil no cumprir."


"Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha)
Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra."

domingo, 22 de abril de 2007

Poetas cortejando a branca luz...


"... Amando noites afora
Fazendo a cama sobre os jornais
Um pouco jogados fora
Um pouco sábios demais
Esparramados no mundo
Molhamos o mundo com delícias
As nossas peles retintas de notícias..."

sábado, 21 de abril de 2007

Quem sabe o que se dá em mim?


É que nem sempre o amor é tão azul. A música preenche sua falta, motivo dessa solidão sem fim. Se alinham pontos negros de nós dois e arriscam uma fuga contra o tempo. O tempo salta.

O tempo perdido, irremediável


"Mas a vida tem dessas coisas. Quando se dá conta, a felicidade já é irremediavelmente retrato na parede, cartinha na gaveta, passando.[...]
Caminhavam sem rumo, sem tempo, sem horizonte. E quando se voltavam, sentiam a nostalgia da vida perdida em poucos minutos."

Mas eu sei muito bem...


E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha."

quinta-feira, 19 de abril de 2007


Simples, sem tempestades,
Sem trovoadas ou erupções.
Sereno, pacato, tranquilo, pleno.
Sem pretenções megalomaníacas ou egoístas.
Doação, partilha, entrega.
Sem sufoco, armadilhas, apenas algumas tentações.
Nada de febre, de neuroses, muito menos psicoses.
Passarás a vida sem um tropeço sequer...
Como um mar sem ondas, um espelho sem reflexo.
Assim não sofrerás nunca.
Não saberás o que são lágrimas, nem a dor.
Mas advirto: não saberás o que é ser feliz...

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Antes um mês e eu já não sei...




Não se afobe, não! Que nada é pra já. O amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio, num fundo de armário, na posta-restante, milênios, milênios no ar
E quem sabe, então o Rio será alguma cidade submersa. Os escafandristas virão explorar sua casa, seu quarto, suas coisas, sua alma, desvãos
Sábios em vão tentarão decifrar o eco de antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos, vestígios de estranha civilização.
Não se afobe, não! Que nada é pra já. Amores serão sempre amáveis. Futuros amantes, quiçá... Se amarão sem saber, com o amor que eu um dia deixei pra você.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Destruição


"Os amantes se amam cruelmente e com se amarem tanto não se vêem. Um se beija no outro, refletido. Dois amantes que são? Dois inimigos. Amantes são meninos estragados pelo mimo de amar: e não percebem quanto se pulverizam no enlaçar-se, e como o que era mundo volve a nada. Nada. Ninguém. Amor, puro fantasma que os passeia de leve, assim a cobra se imprime na lembrança de seu trilho. E eles quedam mordidos para sempre. Deixaram de existir, mas o existido continua a doer eternamente."

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Parem o mundo que eu quero descer...


"A metade do seu olhar

Está chamando pra luta, aflita

E metade quer madrugar

Na bodeguita..."

sábado, 14 de abril de 2007

Sobra tanta falta.


"Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim."

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Usufruir


"Que pode uma criatura senão,entre outras criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar..."
?

Oh Lord!



"A gente nunca sabe nada sobre o outro. E aquele lá de cima, o Incognoscível, em que centésima carreira de pó cintilante sua bela narina se encontrava quando teve a idéia de criar criaturas e juntá-las? Oscar, traga os meus sais."

terça-feira, 10 de abril de 2007

Caro Amigo


"Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol
Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta
Muita mutreta pra levar a situação
Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça
E a gente vai tomando e também sem a cachaça
Ninguém segura esse rojão

É pirueta pra cavar o ganha-pão
Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro
E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro
Ninguém segura esse rojão

Muita careta pra engolir a transação
E a gente tá engolindo cada sapo no caminho
E a gente vai se amando que, também, sem um carinho
Ninguém segura esse rojão"

"E por aí a gente pode ir, ao infinito"


"Tem vezes que a gente se pergunta, por que que não se junta tudo numa coisa só?"

segunda-feira, 9 de abril de 2007

O Universo ao meu redor


"É a conta menor que tiraste em vida...

É a parte que te cabe deste latifúndio."

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Pertubações.


"Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. Ficaste sozinho, a luz apagou-se, mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. És todo certeza, já não sabes sofrer. E nada esperas de teus amigos."

Fake plastic doll



Doce garotinha. Gostava de suas bonecas, especilamente quando novas. Depois enjoava...

terça-feira, 3 de abril de 2007

ShowTime


Girls in tight dresses . Who drag with mustaches . Chicks drivin' fast . Ingenues with long lashes .Women who long, love, lust . Women who give . This is the way that we live .


Talking, laughing, loving, breathing, fighting, fucking, crying, drinking, riding, winning, losing, cheating, kissing, thinking, dreaming .


This is the way . It’s the way that we live . It’s the way that we live . And love .

This is the way that we Live and Love...


"O paradojal del deseo es que su objeto debe ser al miesmo tiempo conocido e desconocido. No se puede desear lo que se ignora..."

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Um clichê que me lembrei dia desses.


Quadrilha

"João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história."

Chuva torrencial:



"A chuva torrencial ocorre quando chove bastante num período curto de tempo sobre uma área pequena. Ocorre frequentemente durante épocas chuvosas e época de tufões e está limitado a áreas pequenas. Pessoas que moram próximos a montanhas, ao longo de rios e cones aluviais devem prestar atenção ao máximo com relação aos avisos."

Nunca estive realmente ali.


"Era uma menina doce, com lampejos de inocência. Sentia-se frágil, acometida por sentimentos de gelo, frios, inócuos, como se fossem de mármore. Assim via as pessoas, os que a rodeavam. Não pareciam ter o mesmo sangue e a mesma sinceridade que ela. Deslocada, talvez, como que se tivesse sido abduzida aos 20 anos, para uma dimensão onde tudo era de plástico e frívolo. Artificial. Perdia-se no tempo, nos sentimentos, nos desejos. Enfim, estava certa de que o que sempre sonhara não encontraria ali. Quando, resoluta, decidiu experimentar do plástico. Embutiu-se em uma carapaça que parecia ser viscosa e dura, características aparentemente opostas, entretanto,para aquele mundo,complementares.Assim permaneceu por 20 anos. Experimentou dos mais variados sentimentos, claro que com sua devida proteção. Sentia e não sentia, tudo ao mesmo tempo. Forjava. Enganava a si e a todos. E todos se enganavam..."

sábado, 31 de março de 2007

Imprudências.


"Se eu disser que vi um pássaro
Sobre o teu sexo, deverias crer?
E se não for verdade, em nada mudará o Universo.
Se eu disser que o desejo é Eternidade
Porque o instante arde interminável
Deverias crer? E se não for verdade
Tantos o disseram que talvez possa ser.
No desejo nos vêm sofomanias, adornos
Impudência, pejo. E agora digo que há um pássaro
Voando sobre o Tejo. Por que não posso
Pontilhar de inocência e poesia
Ossos, sangue, carne, o agora
E tudo isso em nós que se fará disforme?"

Resposta ao sermão.


Mas se desejo tanto, seria esse meu pecado?

Quem atirará em mim a primeira pedra?

Seria minha máxima culpa?

Seria mesmo assim tão errado?

E você, que sabe o que estou dizendo, o que responde?

Diga-me que estamos no caminho errado.

E que esse desejo só nos consome!

Sim, porque sei que não é só minha essa vontade.

Se a culpa, se é que alguém a tem, é pequenina.

Lindo desejo, sublime pecado.

Seríamos amantes, como foi antes planejado.


E então Ele me disse:


Não cobissai a mulher alheia!

Não desejes assim tão profundamente!

Não tenhas esses pensamentos sórdidos!

Não te submetas a traições (novamente!)

Não queiras o que é Errado, pelo simples ou pelo principal fato de ser.

Não veneres a carne, ela padece.

Não cultuai o belo, isso pode te embriagar.

Não sejas fácil, não chegarás a lugar algum.

Não caias em tentação, perderás seu lugar nas nuvens.

Não desejes!

Não desejes!

Não desejes!

Não desejes!

Não desejes!

Agora reza e pede perdão!





Ah! Como és Cruel Senhor!

sexta-feira, 30 de março de 2007

Que será que andam combinando no breu das tocas?


"O que será, que será?

Que andam suspirando pelas alcovas?

Que andam sussurrando em versos e trovas?

Que andam combinando no breu das tocas?

Que anda nas cabeças, anda nas bocas?

O que será, que será?

Que vive nas idéias desses amantes?

Que cantam os poetas mais delirantes?

Que juram os profetas embriagados?

Que está na fantasia dos infelizes?

Que está no dia a dia das meretrizes?


Será, que será.

O que não tem decência, nem nunca terá?

O que não tem censura, nem nunca terá?

O que não faz sentido?


O que será, que será?

Que todos os avisos não vão evitar?

Por que todos os risos vão desafiar?

E todos os destinos irão se encontrar?


O que não tem governo, nem nunca terá?

O que nao tem vergonha, nem nunca terá.?

O que não tem juízo?


La la la la la…….."