Não se afobe, não! Que nada é pra já. O amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio, num fundo de armário, na posta-restante, milênios, milênios no ar
E quem sabe, então o Rio será alguma cidade submersa. Os escafandristas virão explorar sua casa, seu quarto, suas coisas, sua alma, desvãos
Sábios em vão tentarão decifrar o eco de antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos, vestígios de estranha civilização.
Não se afobe, não! Que nada é pra já. Amores serão sempre amáveis. Futuros amantes, quiçá... Se amarão sem saber, com o amor que eu um dia deixei pra você.
E quem sabe, então o Rio será alguma cidade submersa. Os escafandristas virão explorar sua casa, seu quarto, suas coisas, sua alma, desvãos
Sábios em vão tentarão decifrar o eco de antigas palavras, fragmentos de cartas, poemas, mentiras, retratos, vestígios de estranha civilização.
Não se afobe, não! Que nada é pra já. Amores serão sempre amáveis. Futuros amantes, quiçá... Se amarão sem saber, com o amor que eu um dia deixei pra você.
Um comentário:
"Tempo do corpo este tempo, da fome
Do de dentro. Corpo se conhecendo, lento,
Um sol de diamante alimentando o ventre,
O leite da tua carne, a minha
Fugidia.
E sobre nós este tempo futuro urdindo
Urdindo a grande teia. Sobre nós a vida
A vida se derramando. Cíclica. Escorrendo."
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