Vi-as tumultuadas. Intensas.
E numa delas, insone, a mim me vi.
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Que canto há de cantar o que perdura? A sombra, o sonho, o labirinto, o caos. A vertigem de ser, a asa, o grito. Que mitos, meu amor, entre os lençóis: O que tu pensas gozo é tão finito E o que pensas amor é muito mais. Como cobrir-te de pássaros e plumas e ao mesmo tempo te dizer adeus, Porque imperfeito és carne e perecível ?
Um comentário:
"O que tu pensas gozo é tão finito E o que pensas amor é muito mais"
Divino.
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