quarta-feira, 28 de março de 2007

Se faz paixão, serpente e nos habita.



Vi-as tumultuadas. Intensas.

E numa delas, insone, a mim me vi.
[...]

Que canto há de cantar o que perdura? A sombra, o sonho, o labirinto, o caos. A vertigem de ser, a asa, o grito. Que mitos, meu amor, entre os lençóis: O que tu pensas gozo é tão finito E o que pensas amor é muito mais. Como cobrir-te de pássaros e plumas e ao mesmo tempo te dizer adeus, Porque imperfeito és carne e perecível ?

Um comentário:

Anônimo disse...

"O que tu pensas gozo é tão finito E o que pensas amor é muito mais"

Divino.